O
MD5, cujo é um acrônimo para “Message
Digest Algorithm 5” foi empregado em uma grande quantidade de aplicações de
segurança, e é também comumente usado para verificação de integridade de
arquivos. Contudo, este algoritmo não apresentou uma forte resistência à
colisão, de maneira tal, o MD5 não é adequado para aplicações que utilizam
certificados SSL ou assinaturas digitais que dependem da propriedade
Resistência a Colisão. Um hash MD5 tem
um tamanho de 128 bits e é tipicamente expressado como 32 dígitos em números
hexadecimais e estes divididos em 8 blocos de 4 dígitos.
O MD5 foi projetado por Ronald
Rivest em 1991 para sobrepor a também função de hash criptográfico MD4. Em 1996
uma falha foi encontra no projeto MD5. Embora não fosse uma fraqueza fatal,
criptógrafos começaram a recomendar o uso de outros algoritmos, tais como o SHA-1.
Em 2004 outras falhas foram descobertas, fazendo com que o uso do algoritmo
fosse para fins de segurança não muito alto. Especificamente, um grupo de
pesquisadores descreveu como criar um par de arquivos que compartilhassem o
mesmo hash value do MD5. Outros
avanços de quebra foram feitos em cima do MD5 2005 a 2007. Outro ataque no MD5
foi publicado em dezembro de 2008 e um grupo de pesquisadores usou esta técnica
para validar um certificado falso da camada de segurança da internet, o SSL.
O Departamento de segurança dos
Estados Unidos informou que o MD5 deve ser considerado criptograficamente
quebrado e impróprio para utilização posterior, e a maior parte das aplicações
do governo dos EUA será obrigada a migrar para os algoritmos da família SHA
após 2010, em especial o SHA-2.
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