domingo, 17 de março de 2013

Assinatura e Certificação Digital - Conclusão e Referências


Conclusão;
            A computação e a informática por tempos vêm ilustrando ou representando técnicas e a vida real como um todo, trazendo automação, comodidade, agilidade e segurança na vida dos seres humanos. Os seres humanos na aceitação e busca por esta facilidade ou agilidade no seu cotidiano acaba por evoluindo também, na sua forma de agir e de pensar.
            Por tempos as informações adquiridas e passadas pela história da humanidade no qual permitem que conheçamos o que existe de estudo hoje, estas informações foram grafadas nos mais diversos suportes, como na pedra, em cavernas, em papiros, mas nenhum destes suportes foram utilizados como o papel. Porém os recursos para se obter os papeis são caros para a produção e caros para a natureza, e não para por aí, a guarda destas informações em papeis também é onerosa. Quando dizemos que o ser humano tem evoluído na sua forma de agir e pensar, podemos citar os sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos, os famosos GEDs, que tem como seu marketing principal a facilidade no gerenciamento dos documentos eletrônicos, pelo fator “ser eletrônico” e também a não degradação dos recursos naturais, como ocorre com o papel.
            O surgimento de procedimentos tecnológicos que comprovasse a autoria ou garantisse o não repúdio de informações dentro do meio digital seria um processo natural de desenvolvimento, e assim surgiu a Assinatura e a Certificação Digital.
            A Assinatura e a Certificação Digital não é “uma tecnologia”, mas são sim conjuntos de procedimentos que permitem a existência das mesmas, sendo estas sim isoladas uma da outra.
            A Assinatura Digital é uma marca registrada de uma cadeia de informações, mais especificamente de um conjunto de bits formadas em um determinado momento que representa uma mensagem ou alguma informação passível de assinatura, ou seja, a Assinatura Digital por meio de técnicas de criptografia matemática permite a um sujeito afirmar a sua autoria ou no mínimo o seu conhecimento de determinada mensagem, por mais que esta exista apenas digitalmente.
            A Certificação Digital dá a possibilidade de identificar o sujeito nos meios eletrônicos, possibilita de fato criar uma identidade de uma pessoa física ou privada e afirmar ações que esta faça no universo digital.
            A Assinatura Digital por si só poderia ser procedimentos feitos a esmo, assim como uma assinatura manuscrita, sem a necessidade de comprovar juridicamente a ação de um sujeito, mas a Certificação Digital identifica tal sujeito e o liga a sua Assinatura Digital, dando a possibilidade de afirmar que toda Assinatura Digital por padrão é reconhecido firma, não podendo ao assinante negar a autoria ou conhecimento da mensagem assinada.
            A Assinatura e Certificação Digital tem se tornado cada vez mais popular e necessário, assim como os documentos de identificação tradicionais, que é provável que seus dias estejam contados. O Brasil tem feito sua parte para popularização deste novo conceito de identificação, enquanto obriga empresas de vários setores a obter certificações digitais principalmente por conta da Nota Fiscal Eletrônica. Esta necessidade e obrigação alcançarão brevemente as pessoas físicas, mostrando sua facilidade e aumentando a segurança nas transações e na comunicação virtual.

Referências;

Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos, MODELO DE REQUISITOS PARA SISTEMAS INFORMATIZADOS DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS. <http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/media/publicacoes/earqmet/earqbrasilv1.1.pdf>
VOLPI, MARLON MARCELO. ASSINATURA DIGITAL – ASPECTOS TÉCNICOS, PRÁTICOS E LEGAIS, 1ª EDIÇÃO, EDITORA AXCEL BOOKS.
SIERRA E BATES, KATHY E BERT. SCJP – CERTIFICAÇÃO SUN PARA PROGRAMADOR JAVA 5, 2 ª EDIÇÃO, EDITORA ALTA BOOKS.
CORMEN, LEISERSON, RIVEST, STEIN. THOMAS H, CHARLES E., RONALD L., CLIFFORD – ALGORITMOS TEORIA E PRÁTICA, TRADUÇÃO DA 2 ª EDIÇÃO AMERICANA, EDITORA CAMPUS.
Wikipedia, Hash Function. <http://en.wikipedia.org/wiki/Hash_function>
Wikipedia, Cryptographic Hash Function. <http://en.wikipedia.org/wiki/Cryptographic_hash_function>
Wikipedia, Secure Hash Algorithm.
Wikipedia, SHA1.
Wikipedia, SHA-2.
Wikipedia, MD5.
Wikipedia, Cryptography. <http://en.wikipedia.org/wiki/Cryptography>
Wikipedia, Enigma Machine.<http://en.wikipedia.org/wiki/Enigma_machine>
Wikipedia, Data Encryption Standard. <http://en.wikipedia.org/wiki/Data_Encryption_Standard>
Wikipedia, Triple DES. <http://en.wikipedia.org/wiki/Triple_DES>
Wikipedia, Advanced Encryption Standard. <http://en.wikipedia.org/wiki/Advanced_Encryption_Standard>
NIST (National Institute of Standards and Techonology), NIST'S POLICY ON HASH FUNCTIONS.
Thiago Castelló e Verônica Vaz, Assinatura Digital <http://www.gta.ufrj.br/grad/07_1/ass-dig/Introduo.html>
INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – ICP BRASIL. <http://www.iti.gov.br/twiki/bin/view/Main/WebHome, http://www.iti.gov.br/twiki/bin/view/ITI/Apresentacao>
Silva e Papani. Fernanda Taline da, Fabina Garcia. Um pouco da história da criptografia. <http://projetos.unioeste.br/cursos/cascavel/matematica/xxiisam/artigos/16.pdf>

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