Assinar
uma mensagem lógica/digital é normalmente aplicar sobre a mensagem a
criptografia simétrica de assinatura com a chave privada do indivíduo. Porém
esta ação de criptografia que posteriormente gerará a ação de descriptografar a
mensagem são operações pesadas, mesmo para potentes computadores, então para
minimizar a carga de processamento faz-se utilização das funções/algoritmos de
resumo criptográficos que são vários, e neste trabalho foram apresentados dois,
o MD5 e o SHA-1, sendo que estas funções devem obter um identificador da
mensagem lógica, como já dito anteriormente, este é conhecido como message digest ou o resumo da mensagem.
Vale mencionar que para algumas operações que precisam de alguma maneira de
sigilo ou que a mensagem criptografada não seja pública, então a criptografia
de toda a mensagem deve ser executada. Tendo então em mãos o message digest da mensagem a ser
assinada, aplica-se o algoritmo de criptografia assimétrica para assinatura da
mensagem sobre o message digest, são
também vários os algoritmos de criptografia assimétricos e neste trabalho foram
apresentados alguns como o RSA e o DSA. O produto obtido então é denominado
Assinatura Digital, e se esta mensagem precisasse ser enviada para alguém
assinada digitalmente, seria encaminhados então a mensagem original que fora assinada,
a assinatura digital obtida e o certificado do sujeito que assinou a mensagem,
a seguinte imagem ilustra o processo de assinatura;
Sabemos
que a assinatura digital garante três propriedades importantíssimas; a
autenticidade, a integridade e o não repúdio, com isto dado uma assinatura de
determinada mensagem, em qualquer momento após efetuar esta assinatura a mesma
poderá ser comprovada ou verificando-se a mensagem digitalmente assinada, porém
na realidade como foi visto o que fora verdadeiramente assinado foi somente o message digest ou hash value, portanto para verificar tal assinatura, tendo em mãos a
mensagem original, o message digest
assinado e o certificado de quem assinou, faz-se necessário obter novamente um
novo message digest da mensagem
original, com a chave pública que se encontra no certificado de quem assinou a
mensagem descriptografamos o message
digest assinado e então comparamos com o novo message digest que obtivemos anteriormente, se os dois forem
exatamente iguais, então podemos comprovar que a mensagem dita original de fato
fora assinada por quem afirma ter assinado, em outras palavras, a assinatura é
válida, o esquema de verificação pode ser visto na seguinte ilustração;
Nota: Deve ser observado que os algoritmos
para obtenção do hash value ou algoritmo de criptografia de chave pública devem
ser os mesmos no momento da verificação da assinatura.
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