domingo, 17 de março de 2013

Assinatura e Certificação Digital - AES

... Ainda dentro de criptografia Simétrica ....

A cifra desenvolvida por dois criptógrafos belgas chamados Joan Daemon e Vincent Rijmen, que acabara sendo enviada para um processo de seleção de um novo padrão de criptografia de chave simétrica a ser utilizado pelo governo americano, fora aprovado, escolhido e definido como o AES, ou pode ser chamado como o padrão de encriptação avançada do inglês Advanced Encryption Standard. Foi adotado pelo governo americano quando em 2001, por conta das críticas que o DES vinha a sofrer e os diversos ataques, o NIST fez uma competição internacional, ao qual, definido a cifra do AES, este passou por um processo de cinco anos de padronização e teve que vencer outros quinze projetos, do qual o AES foi escolhido por ser o mais abrangente, rápido e logo, o adequado.
            O AES compreende três cifradores que trabalham com blocos de 128 bits com chaves secretas de 128, 192 e 256 bits, denominados respectivamente de AES-128, AES-192 e AES-256. O AES se tornou rapidamente tão popular e utilizado mundialmente como o seu antecessor, o DES.
            A cifra AES é especificada como um número de repetições de rodadas de transformação que convertem o texto original de entrada para a saída final do texto cifrado. Cada rodada é composta de várias etapas do processamento, incluindo um que depende da chave de criptografia. Um conjunto de rodadas reverso é aplicado para transformar o texto cifrado de volta para o texto original utilizando a mesma chave de criptografia.
             Até maio de 2009, o único ataque publicado com sucesso contra o AES foi o ataque definido como side-channel attacks (ataque de canal lateral) em uma implementação específica, porém tal anúncio não abalou a quem utilizava o cifrador. Ataques de canais laterais não atacam a base da cifra, são ataques de meio, ou que pegam uma parte da cifra, mas não a mesma por inteiro, de maneira tal não afeta o quesito segurança. A agência nacional de segurança dos E.U.A. revisou todas as implementações oficiais do AES, e afirmou que a cifra é segura o suficiente para as informações que não necessitavam de um nível de segurança alto, e algum tempo retificou, dizendo que o cifrador pode também ser utilizado para informações que dependam de alto nível de segurança.
            Diferentemente de outros cifradores simétricos de bloco, o AES tem uma álgebra bem definida, e um tanto quanto simples, de maneira que alguns concorrentes passaram a criticar e duvidar da eficiência do cifrador. Para os criptógrafos, a quebra de uma criptografia é nada mais que um processo mais rápido que uma busca exaustiva. Em 2002, o um ataque denominado "XLS attack" foi publicado prometendo mostrar várias fraquezas no AES, devido a sua simplicidade, porém, na prática tais ataques apresentaram-se inviáveis de serem executados.

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